ORDEM E PROGRESSO? SÉRIO?

Além dos símbolos e cores, nossa bandeira é uma das únicas que possuem alguma coisa escrita: "ordem e progresso" é o lema da nossa bandeira, mas, sem dúvidas, não é o lema de nosso país.

Mais adequada, diante do nossa atual situação política e governamental, seria a frase: "desordem e retrocesso"!

Ordem e progresso, definitivamente, não é o que vemos ao nosso redor, e não é o que define a política no Brasil. E não me refiro a estatísticas mentirosas e manipuladas pelas mídias, mas ao que nós vemos ao percorrer o país. 

E o que nós vemos no Brasil é uma corrupção sem limites, um caos na educação, um sistema de saúde falido e pobre, a criminalidade reinando, cidades abarrotadas de pessoas sem educação, sem emprego, sem moradia, cidades desorganizadas, sem saneamento básico, sem sistema de abastecimento de água e energia suficientes, sem sistemas de tráfego dignos, um verdadeiro caos para onde quer que se olhe. 

Mas não é por ausência de leis nem de dinheiro. É por negligência dos governantes, é por corrupção das autoridades políticas!

Alimentamos um sistema político inútil e ineficiente. Mantemos um Congresso sem utilidade prática. São centenas de deputados desocupados procurando assuntos supérfluos para sobre eles legislarem. O que nos leva a perguntar: Será que precisamos de mais leis?

Pagamos deputados para trabalhar numa fábrica de leis! Leis que nunca cessam de serem produzidas! Mês após mês, ano após ano, dezenas, centenas, milhares de leis são produzidas e para quê? A população desconhece a grande maioria delas. Nem mesmo os deputados conhecem 1/20 das leis existentes hoje em nosso país! Imagine a população!? 

Não há necessidade de tantas leis! São milhares de leis. Vale salientar que cada lei pode até inúmeros artigos! Algumas com mais de 2000 artigos, com seus parágrafos, incisos e alíneas! É conteúdo para se ler em centenas de anos! É inútil! É desnecessário! 

O que nos leva a concluir que não precisamos de mais leis, mas sim, de leis melhores, mais eficientes e adequadas à realidade. O que precisamo é alterar as leis já existentes de modo que elas sejam de fato obedecidas, levadas a sério, praticadas! Leis condizentes com a realidade da nação! Leis que conduzam a nação, DE VERDADE, à ordem e progresso. 

Também não precisamos de muitos deputados, mas apenas dos mais úteis, os mais honestos, trabalhadores e inteligentes (não necessariamente formados, mas os mais inteligentes). Os demais poderiam ser garis.

Ou, melhor ainda, afirmo que não precisamos de leis, e sim de códigos. Uma Constituição Federal para tratar dos assuntos federais grandes e das relações com outras nações. Um Código Civil, um Código Penal, um Código Trabalhista, um Código Ambiental, um Código do Consumidor, um Código Comercial, um Código Administrativo e mais algum outro que se faça necessário. 

Todas as leis deviam estar reunidas e agrupadas em códigos! E quando fosse preciso, apenas se fariam alterações e atualizações nesses Códigos. Leis voltadas ao desenvolvimento humano e social, leis voltadas ao aprimoramento do conhecimento e desenvolvimento da nação em todos os seus aspectos! 

Mas, temo que, enquanto o Brasil for uma República Presidencialista, onde todos mandam e ninguém manda, isto não ocorra. Acredito (em que pese a má fama e peso negativo de tal termo, erroneamente ensinado nas escolas) que, na verdade, a única forma de o Brasil se reerguer enquanto nação será através de uma reforma grande, e que resulte no Brasil como uma Monarquia Parlamentarista! 

Somente assim, num sistema onde existe um monarca vitalício, que se preocupe com o bem-estar da nação e com sua posição internacional, aliado ao sistema parlamentarista, onde o governo é mais descentralizado, e os Ministros mais atentos ao governo do Primeiro-Ministro, é que o Brasil poderá ter uma chance de se desenvolver enquanto nação!