quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O CRENTE E A POLÍTICA

O crente pode se envolver com política?

Pode, mas nem todos. Deus tem um chamado diferente para cada pessoa. E em determinado momento e ocasião, Ele pode sim, escolher para si alguém com o propósito de se utilizar daquela pessoa no poder. Podemos citar muitos exemplos bíblicos, como José, Ester, Davi, Daniel, entre outros. E, claro, é muito melhor ter um cristão no poder do que um satanista, por exemplo, ou pessoas que tenham valores contrários aos ensinados pela Bíblia. O cristão no poder, quando escolhido por Deus para esse propósito, fará e diferença, e representará os interesses e valores morais bíblicos no poder.

É bem verdade que há aqueles que não tem permissão de Deus, nem chamado para ingressarem nesse universo, já que trata-se de um lugar extremamente poluído e corrompido, razão pela qual, muitos dos que nele ingressam caem e se contaminam com as sujeiras lá presentes. Tudo isso é fruto da desobediência e/ou falta de um relacionamento mais íntimo com Deus para saber qual a vontade dEle nas nossas vidas.

O crente pode ser político e ter cargo ministerial ao mesmo tempo? Por quê?

Não! Há quem defenda que é possível se dedicar ao ministério e à vida política simultaneamente, mas sinceramente não nos parece correto, e graças a Deus, esse é o ensinamento da denominação à qual pertenço. Uma vez candidato a cargo político, o irmão deve afastar-se de seus cargos, entregá-los. 

A razão para isso é que tanto a vida ministerial, como a vida política, para quem a leva a sério, são trabalhos "sacerdotais". Há uma dedicação maior das pessoas que exercem tais funções, pois se dedicam a pleitear o melhor para o reino e para o povo, no sentido espiritual em relação ao ministério e num sentido material em relação à política. Ambos representam o povo. Um diante de Deus, dará contas do povo. Outro, diante do próprio povo deve prestar contas. Também, como dito, a política é um meio muito sujo. Não pode interferir na vida do homem de Deus que trabalha no ministério. 

Em que devemos votar? 

Cada pessoa é livre para votar em quem bem entender. E ninguém, sobretudo o crente, não pode NUNCA vender seu voto a preço nenhum. Crente de verdade, não negocia, não troca, não vende sua retidão diante de Deus em troca de nada deste mundo, porque sabe que seu tesouro e sua casa definitiva não é aqui. 

Você deve escolher o candidato que demonstre através de atitudes e serviço prestado, que é o melhor para ocupar o cargo desejado. Se não tiver nenhum bom o suficiente você deve escolher o "menos ruim". 

Importante é ressaltar que, apesar de sermos livres para votar em que bem entendermos, Paulo nos ensina que devemos fazer sempre o bem a todos, mas "principalmente aos domésticos da fé" (Gálatas 6.10b), e sabemos que votando nos domésticos da fé, estaremos votando em pessoas que falam a mesma língua que nós falamos, que possuem o mesmo valor que nós possuímos, que defenderão os mesmos direitos que nós defendemos e que rejeitarão aquilo que não condiz com os valores bíblicos determinados por Deus. Por isso, certamente, ainda que você ache que alguém não vai ganhar, mas se for cristão verdadeiro de bom testemunho e você perceber que ele é o candidato mais apropriado para o cargo, vote nele, faça sua parte!

Que Deus oriente o povo, e que Deus oriente você, para que possamos fazer as escolhas certas no dia 07 de outubro! Paz seja contigo! 

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