terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O DEUS VERDADEIRO E O DEUS DA PROSPERIDADE


Vivemos num época de intenso bombardeio de ensinos e doutrinas que contrariam a Palavra de Deus. Um desses ensinos que tem levado muitos ao engano e às ilusões é a teologia da prosperidade. Por meio dela, muitos estão certos de que jamais poderão ser atingidos por qualquer mal, nem tampouco o planeta jamais poderá sofrer algum tipo de evento danoso.

Falando alguns minutos com um irmão de uma grande igreja adepta desta doutrina, percebi quão iludidos são os membros desta denominação e o quão graves podem ser as consequências deste ensino.

Que Deus abençoa, sim, Ele abençoa o homem temente, que pratica a justiça, honesto, sincero. Observamos isto em todo o Antigo Testamento, ao vermos homens como Abraão e seus descendentes, José, Davi, Salomão, entre outros, porém, não é obrigação de Deus abençoar. Ele abençoe porque é bom e conhece o coração e as obras daqueles que abençoa. Há um caminho a ser seguido, é preciso semear.

Nossa cidade está com um grave problema de falta de água e falávamos disso quando ouvi do irmão que Deus iria enviar chuva porque Ele mandava maná para Israel, logo também enviará chuva sobre a cidade. E questionei.

Deus enviou maná para Israel, seu povo exclusivo, após os tirar do Egito, evitando que perecessem. Ele cuida dos seus, mas não abençoa nações ímpias simplesmente porque não os pode deixar sofrer. 

Ele também disse que se tiver um justo no país, Deus o livra, demonstrando assim o quão leigo e enganado é quando se trata da Bíblia. Deus livrou Noé e sua família, mas não livrou o mundo do dilúvio, livrou Ló e família, mas não livrou as cidades. Ora, Deus castiga nações ímpias, quando sua maldade se multiplica. Ora e não tem se multiplicado em nossa cidade a violência, e toda sorte de maldade?

Indaguei a ele se ele acha que para ele será sempre tudo bom e ele disse que sim, jamais passará qualquer incômodo porque serve a Deus. Lembrei então de Jó, e pensei comigo se ele (o irmão) fosse provado algum dia, certamente abandonaria Deus de imediato. Sem dúvidas, ele demonstra estar alheio a tudo que tem acontecido no mundo e alheio às profecias bíblicas sobre o fim dos tempos. 

Por fim, ele alegou que nada de mal acontecerá nem a ele nem ao planeta porque vivemos sob a graça. E ao tentar lhe explicar que a graça refere-se à salvação, mas que Deus não mudou nem muda, o mesmo que falou e agiu no Antigo Testamento é o mesmo hoje, fui aconselhado a ter cuidado com a língua. 

Mas, o que ele desconhece é que Deus castiga nações ímpias. A graça diz respeito à salvação, que é de graça, pela fé, e não por obras ou sacrifícios. Houve abolição das leis cerimoniais, da necessidade de sacrifícios para perdão de pecados e salvação, pois Jesus o consumou com seu sangue na cruz, mas Deus é o mesmo!

Diante disso, vê-se quanto engano existe por aí e como devemos nos precaver de tais ensinos. E, se você faz parte de uma igreja assim, indico urgentemente que ore a Deus, e leia a Bíblia, não escute apenas os sermões, e se alimente da Palavra verdadeira! Peça direção a Deus, e busque uma igreja cujo ensino seja concordante com a Palavra de Deus, a Bíblia, pois o pior cego é aquele que não quer ver!

Diego Windsor.

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