terça-feira, 31 de janeiro de 2017

AMOR OU FALSIDADE?

Participei de uma reunião recentemente onde se pregou sobre o amor.

O tema era especificamente "amor ao próximo" e comunhão entre os irmãos.

Entre as muitas frases dita, me chamou a atenção a utilização de alguns exemplos que eram claramente direcionados a alguma ou outra pessoa especificamente. Com discernimento é possível perceber as entrelinhas obscuras da mensagem de quem faz qualquer discurso.

Mas, o mais interessante foi ouvir que qualquer pessoa, pelo simples fato de evitar alguém ou não cumprimentar ser tida como pessoa má e candidata ao inferno. Discordo desse pensamento. Pois não se leva em conta a falsidade.

Um crente ímpio inveja e odeia algum irmão da igreja. Calunia, zomba e faz qualquer coisa para destruí-lo. Em qualquer lugar não cumprimenta alguém, mas ao chegar na igreja veste uma capa, capa de vítima e continuar a difamar outros irmãos dizendo que eles não falam com ele. Ora, na verdade, ele só fala com tais pessoas na vista do líder, para o enganar e conseguir posição dele, sugando-lhe o sangue até perto do final do ano, quando talvez ele vá embora.

No exemplo acima, o falso, dentro da igreja, irá com toda a falsidade reunida em sua vida, cumprimentar o irmão a quem odeia e inveja. 

Já o crente sincero, sabendo do ódio, da inveja e de tudo que o falso trama contra ele, por óbvio evita cumprimentar alguém cuja falsidade é tão estampada, e cujo termo "paz" não teria o menor sentido. O faz não por que não ama, nem porque despreza, mas porque é sincero e não compactua com o erro.

Jesus não vivia junto dos fariseus por escolha, eles vinham até ele para provocá-lo e tentá-lo. Será que Jesus era maligno por chamar aqueles homens de "raposas"? Ou era verdadeiro e sincero e não pactuava com o mal? 

Quando tem um ninho de serpentes numa igreja, empresa, ou qualquer outro ambiente, e um verdadeiro, honesto e sincero chega, logo irão tentar matá-lo, porque não o suportam e ainda tentarão fazer parecer que o homem verdadeiro está errado e que é o mal. E somente uma pessoa com discernimento espiritual pode perceber essa verdade.

Precisamos amar, sem implicar ser falso, sem significar se tornar amigo dos maus. Jesus virou a bancada de vendedores. Jesus jamais compactuou com os maus, com os fariseus, com os religiosos hipócritas. Não! Amar não é isso. É preciso haver sinceridade!

Que Deus tenha misericórdia dos seus, somos ovelhas em meio aos lobos, dentro e fora dos templos!

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