Muitas são as dúvidas e curiosidades que temos acerca de como será no Céu. E quando se trata dos mistérios celestes, não se podem afirmar muitas coisas de maneira categórica. A verdade é que a Bíblia nos dá muitas dicas, e podemos delas extrair conhecimentos.
Muitas pessoas questionam se quando estivermos no Céu, poderemos nos reconhecer. Penso que sim. Não há sentido para não nos reconhecermos. Não há sentido para não reencontrarmos parentes que dormiram no Senhor antes de nós. Não há sentido em não podermos conhecer nossos irmãos hebreus, heróis da fé, figuras como Abraão, Isaque, Jacó e José, Davi, Paulo, os profetas e tantos outros homens e mulheres de Deus.
Outra razão pela qual posso afirmar que nos reconheceremos no Céu, além da alegria de rever pessoas queridas, é a parábola do rico e Lázaro, contada por Jesus (Lucas 16), consoante a qual havia dois homens, um pobre e um rico, que se conheciam aqui na terra. O pobre (Lázaro) vivia na porta do rico, doente, desejando comer do que sobejava de sua mesa, e tinha por companhia cães que lhe lambiam as chagas. Já o rico, vivia esplendida e confortavelmente cercado por seus bens e riquezas. Mas, chega o tempo em que ambos morrem. Lázaro é levado para o seio de Abraão e o rico vai para o inferno. E do inferno, Jesus conta que o rico reconhece Abraão e Lázaro.
Assim, podemos deduzir que as pessoas não serão irreconhecíveis lá, mas que poderão sim, serem identificadas umas pelas outras, de modo que poderemos nos alegrar com aqueles que iremos lá reencontrar.
Outro argumento, desacreditado pelos céticos, obviamente, mas que também possuem muita significância são os vários testemunhos já contados por pessoas que tiveram experiências de arrebatamento e que depois voltaram para testemunhar aqui sobre o que viram lá. Um dos mais interessantes é o de Angélica Zambrano, disponível no youtube sob o título "23 horas morta". No vídeo ela conta que ao conhecer o Céu, Jesus lhe indicou quem era Davi, quem era Abraão e apesar de ela afirmar que eles eram muito parecidos, acredito que isso se deva certamente, às características genéticas muito fortes, como devia ser no início da humanidade, e por se tratarem de pessoas da mesma cultura. Chineses e japoneses também são todos muito parecidos, por serem povos e culturas muito recatadas, que não se misturam muito com outras nações.
Por essas razões, creio que nos reconheceremos lá. Todavia penso que não nos lembraremos dos que não estiverem lá, pois isso poderia causar tristeza, e lá não haverá tristeza. No testemunho de Angélica note que ela conta que quando Jesus disse que era hora de ela voltar, ela não se lembrava mais que tinha família na terra.
Já quanto ao inferno, acredito que eles lembrarão de tudo que viveram na terra, bem como as pessoas que conheciam, as oportunidades que tiveram, porque até mesmo estas lembranças servirão de tormento para eles. Como quando você se arrepende profundamente de ter cometido algum erro numa prova, que você sabia que podia ter marcado certo, mas estava em dúvida, ou em qualquer outro sentido da vida mesmo. Essas lembranças, por si só, serão um grande tormento, penso.
Outra observação é que na parábola do rico e Lázaro, o rico não falou diretamente com Lázaro, mas com Abraão, o que pode indicar, que Lázaro, por conhecer o rico, talvez, apesar de tudo que passou, pudesse sentir pena dele. Por isso, a Bíblia diz que ele, o rico, falou com Abraão e não deixa claro em momento algum se Lázaro esteve a par desta conversa. Ora, Abraão não conhecia o rico, logo, poderia estar imune à ter pena, já que era amigo de Deus e sabe que Deus é justo e que o ser humano tem livre arbítrio. Logo, Ele não erra. Conseqüentemente, ninguém ia estar no inferno por engano, ou por alguma injustiça, como pode acontecer aqui na terra.
Todavia deixo claro que não sou especialista no assunto, tampouco nunca li um livro de teologia. Por isso, tudo o que escrevi são minhas convicções pessoais, com base na leitura da Bíblia, pura e simples, nos testemunhos nos quais acredito - filtrando muita coisa que existe por aí, pois nem tudo é de Deus - e através do auxílio do meu querido amigo Espírito Santo, presente em todos os momentos de minha vida, de minha história.
Paz seja contigo!
Diego, tbm tenho a mesma opinião sobre esse assunto e lendo isso de vc, mais certeza ainda sinto que um dia nos reencontraremos e a felicidade será totalmente plena, pois encontraremos pessoas que amamos e todos seremos irmãos de verdade.
ResponderExcluirMuito obrigada por esse assunto nesse momento da minha vida, consigo encontrar mais paz de espírito e conforto para o coração. Paz de Deus!
Que bom que Deus tocou em seu coração. Fico feliz em saber disso. É Deus quem dá a inspiração. Que Deus lhe dê conforto, paz e te abençoe sempre. Abraço.
Excluirirmão gostaria que me respondesse se vamos nos conhecer lá no céu , como fica os homens que casaram
ResponderExcluirduas vez e as mulheres também , as duas mulheres vai reconhece lo como esposo?
Está escrito: Mateus 22.23-32:
Excluir"Naquele mesmo dia, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questão: "Mestre, Moisés disse que se um homem morrer sem deixar filhos, seu irmão deverá casar-se com a viúva e dar-lhe descendência.
Entre nós havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu. Como não teve filhos, deixou a mulher para seu irmão. A mesma coisa aconteceu com o segundo, com o terceiro, até o sétimo. Finalmente, depois de todos, morreu a mulher.
Pois bem, na ressurreição, de qual dos sete ela será esposa, visto que todos foram casados com ela? "
Jesus respondeu: "Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!
Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em casamento; mas são como os anjos no céu.
E quanto à ressurreição dos mortos, vocês não leram o que Deus lhes disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele não é Deus de mortos, mas de vivos! "