“Eu tinha uma vida muito tranquila” até o dia em que meu pai, que nos sustentava, faleceu. Após a morte dele começamos a passar muitas necessidades. Na época eu tinha 14 (catorze) anos de idade.
Mesmo após o casamento, as coisas não iam muito bem financeiramente. Evangélica, eu era dirigente de Círculo de Oração e não faltava aos cultos. Era um trabalho árduo, pois saía do bairro onde morava para dirigir o Círculo de Oração em outro bairro muito distante da minha casa. Contudo, apesar de todas as dificuldades e barreiras enfrentadas dia-a-dia por mim, eu não contava a ninguém os meus problemas, a não ser a Jesus, pois somente Ele seria capaz de resolver minha situação e abrir as portas (financeiras) para mim.
Certo dia, pedi ao meu pastor que me transferisse do bairro distante para onde eu ía, para um bairro mais próximo da minha residência, e ele assim o fez. Certo dia, num dia de Círculo de Oração, saí às 8hs (oito horas) da manhã de casa para a Igreja, e conversando a Deus citei o Salmo 37.25: “(...) nunca vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”. Ao chegar na Igreja, encostei meu rosto no chão e comecei a clamar ao Senhor por socorro, pois não aguentava mais as necessidades, as dificuldades, era uma vida muito sofrida.
Orando e clamando a Deus durante toda a manhã, havia falado ao sair de casa: “Deus, eu vou para a Igreja, e só saio de lá ao meio-dia, quando tu me deres uma resposta”. E assim o fiz, fiquei clamando a Deus até às 12hs (doze horas) do dia, com o rosto no chão, quando então uma voz me disse: “levanta e vai para casa”. Era a incomparável, suave e sublime voz do Espírito Santo de Deus.
Ao chegar em casa, o almoço seria apenas caldo de feijão, então apresentei-o ao Senhor Jesus e disse: “Hoje eu não quero mais essa comida”. E nesse instante, uma senhora grita para mim: “Anunciada, feche o portão porque está vindo aí um redemoinho muito forte”. Então mandei meu filho fechar o portão com pressa, porém, não deu tempo, e quando ele foi fechar o portão, surpreso me disse que não eram folhas, mas sim dinheiro! Sim, dinheiro! A vizinha só avistara folhas de árvores, porque Deus confunde as pessoas que não conhecem o poder de Deus.
Quando cheguei para ver aquilo, era realmente dinheiro, e estava espalhado por todo lugar em nossa residência. Havia notas de toda espécie, eram notas de dólar. Deus havia realizado um grande milagre.
Após isso, tomada de alegria, fui a um restaurante e comprei comida para entrega em domicílio. Naquele dia houve muita alegria, almoço e janta do restaurante, glorificamos muito a Deus por isso.
Meus filhos, que no colégio usavam restos de lápis doados pelos coleguinhas, agora podiam ter um material digno e adequado para estudarem. E eu pude comprar tudo que faltava em casa, de móveis a comida e demais necessidades.
Daquele dia em diante, nunca mais faltou o pão na minha mesa! Vivo na bonança hoje, porque quando Deus faz algo, Ele faz bem feito, por completo. Até hoje eu vivo daquele dinheiro. Deus o tem multiplicado. Ele prometeu e cumpriu, pois certa vez Deus havia falado para mim, através de uma irmã do Recife dizendo: “A tua mesa vai ser farta e eu vou te dar a chave de uma casa”. E Ele realmente me deu a chave de uma casa, e minha mesa até hoje é farta!.
Lindalva Maria da Silva (irmã Anunciada), Campina Grande, Paraíba, Brasil.
Se você está passando por alguma situação difícil, saiba que Deus é capaz de fazer todas as coisas. Para Ele, nada é impossível (Lucas 1.37). Creia que a sua oração é ouvida por Deus e se Ele te falou que vai realizar algo na sua vida, acredite, pois Ele simplesmente não mente, e é fiel e poderoso para fazer muito mais do que aquilo que você pede ou pensa.
Paz seja contigo.