quarta-feira, 27 de abril de 2011

E SE O BRASIL FOSSE UM REINO?

Castelo localizado no Brasil, em São João do Nepomuceno (MG).
Quando falamos em Reino a primeira coisa que vem à nossa mente é castelos, reis, rainhas, príncipes e princesas. Contudo são realidades que, em nossa cultura brasileira, ficou restrita apenas aos contos de fadas e estórias infantis. 

Entretanto, vale ressaltar que, ainda hoje ainda existem muitas monarquias com seus reis, rainhas, príncipes, princesas, imperadores, sultões, grãos-duques, xeques e emires, algo, talvez inimaginável para muitos de nós em nossos dias.

Aprendemos na escola, desde cedo, estudando história que as monarquias foi uma forma retrógrada de governar e que reis e imperadores, entre outros, sempre foram os vilões dos tempos antigos, com sua tirania e exploração do povo, mas será que realmente conhecemos os dois lados da moeda?

Há quem diga que um país republicano voltar a ser monarquista é um retrocesso, mas podemos listar algumas vantagens da monarquia:

  • NÃO-VINCULAÇÃO A PARTIDOS, GRUPOS OU FORÇAS ECONÔMICAS

Hoje sabemos que, em muitas vezes, os políticos que elegemos para nos representar e nos governar são totalmente contrários ou alheios aos interesses da coletividade, controlando o país com base nos interesses de seus partidos e aliados, quando não o fazem com base em seus próprios interesses. Não há mais a noção de representação da sociedade, entre os políticos, como havia no tempo em que se criou a divisão de poderes.

Por isso, com a monarquia essa representatividade estaria assegurada, pois o soberano, sendo vitalício (só perde o cargo com a advento se sua morte) não estaria preocupado com os interesses de grupos de indivíduos, nem forças econômicas, mas com os reais interesses da coletividade.

Além disso, a não-vinculação a partidos políticos garantiria ao soberano uma atuação e governança imparcial e realmente em sintonia, em harmonia com os próprios interesses da coletividade, até mesmo porque qualquer que fosse a repercussão de suas decisões, as consequências seriam suportadas pelo própria monarca e sua família.

  • DIMINUIÇÃO DA CORRUPÇÃO

Outro ponto interessante a se observar é que o monarca não ocupa um cargo temporário, consequentemente, será menos tentado a "se apropriar" ou "furtar" o máximo de dinheiro possível dos cofres públicos, como acontece em nossos dias, para garantir proventos para sustentá-los após o término de seus mandatos, já que o governo de um monarca é vitalício.

A preocupação e os interesses do monarca serão unos com o da nação, contribuindo para moralização consequente do país e diminuição da corrupção no âmbito do governo. Vale salientar, porém, que o modelo de monarquia defendido aqui é a monarquia presidencialista ou parlamentarista, cuja composição é feita de um Rei e de um Presidente ou Parlamento (representado pelo Primeiro-Ministro). Dessa forma o Monarca seria apenas Chefe de Estado, enquanto o Presidente ou Primeiro-Ministro, Chefe de Governo.

  • ESTABILIDADE

Por ocupar um cargo vitalício, o soberano garante certa estabilidade no desenvolvimento do país, uma vez que seus interesses não mudam a cada quatro anos, estando sempre em harmonia com os interesses sociais, além de indicar o melhor rumo aos Chefes de Governo, que mudam constantemente, orientando-os.

Não há, com a monarquia a preocupação em saber como será a República do próximo mandato, da próxima eleição, do próximo presidente. O Monarca é uma figura estável, que mantém assegurados os princípios saudáveis perseguidos e consolidados na sociedade e norteia a Chefia do Governo.

A mudança constante de prioridades e interesses na liderança de qualquer país, ou qualquer outro órgão ou instituição afeta sobremaneira seu desempenho. Casa onde todo mundo manda, é uma bagunça! Precisamos de líderes estáveis, que possam governar sabiamente e de forma harmônica, que tenha o poder nas mãos, de resolver os conflitos surgidos e atender os interesses principais da sociedade. No governo republicano, não poucas vezes, o interesse social atendido como prioridade por um governante, vira atendimento residual para o outro, isso não ocorreria numa monarquia.

Certamente, pensamos, seria, quem sabe, uma ótima opção voltar a sermos um país monarquista. O que você pensa sobre isso? O poder está nas nossas mãos, nós, o povo, somos os verdadeiros governantes de nosso país! Vox populi, vox Dei! 

Deixe seu comentário, faça sua sugestão. Abraços.

2 comentários:

Comente, opine, sugira!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...