O mundo é imenso e a diversidade cultural é muito grande. Há centenas de povos, nações, cada um com seus hábitos, costumes e língua ou dialeto próprios, o que constitui a cultura de uma nação ou país.
Entretanto, a reflexão que hoje compartilho é sobre uma cultura presente desde os tempos de Jesus, a cultura da morte.
Desde os tempos mais remotos, havia civilizações que ofereciam sacrifícios humanos a deuses pagãos, prática esta veementemente condenada pela Bíblia (2 Reis 21.6).
Mas, ainda hoje há, em nosso meio, assim como havia no tempo de Jesus, uma cultura de morte. No período neotestamentário pessoas eram apedrejadas, conforme seus crimes, tal qual no período veterotestamentário.
E essa cultura, presente ainda hoje em nosso meio, é extremamente prejudicial à igreja. A imagem e texto de referência desta reflexão encontra-se em João 8, episódio onde os fariseus trazem até Jesus uma mulher adúltera. A intenção deles era, muito além da condenação daquela mulher, preparar uma armadilha para Jesus.
Ora, os fariseus eram pessoas extremamente religiosas, porém hipócritas, que na maioria das vezes colocava sobre os ombros das pessoas um peso que eles mesmos não eram capazes de carregar. Eram competitivos, exibidos e cheios de maldade e inveja em seus corações. Foram chamados de raças de víboras e de fermento por João Batista e Jesus, respectivamente.
Os fariseus eram terrivelmente invejosos e odiavam Jesus ainda mais pelo fato de ele falar com vida, com autoridade, como quem está vivo e não como um morto.
O que vemos em nossas igrejas não é diferente hoje. Vivemos dias em que se tem abandonado à explicação e exposição das Escrituras e tem se dado lugar a desabafos, indiretas e acusações. Pessoas que usam da palavra para atirarem pedras nos seus irmãos. Que vergonha! Quanta meninice! Muitas das vezes dizendo que Deus revelou, quando na verdade foi a fofoca ou a calúnia que encheu seus ouvidos!
O mais triste disso, é que às vezes, tem mais de uma pessoa com mesmo nome na igreja, e a notícia ruim sobre uma delas faz com que todos de mesmo nome sejam confundidos e condenados junto com a outra pessoa. Falta de discernimento, falta da sabedoria, falta de oração, falta de intimidade com Deus.
Vivemos um tempo em que as pessoas deixam de observar a Palavra para observarem a vida umas das outras, vindo a cair, em razão disto, porque nosso alvo é o céu.
Enquanto fazem isto, o Evangelho deixa de ser pregado e vidas deixam de serem salvas, resgatadas pelo Poder do Evangelho e do sangue de Jesus na cruz.
Jesus, então diz que aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra! Jesus sempre disse palavras duras para os fariseus e palavras de esperança para os perdidos que lhe abriam o coração. E é exatamente esta a diferença entre o cristão quebrantado, dependente de Deus e o fariseu. O fariseu tem o coração mau, e ainda não conhece Jesus.
Não seja como os fariseus, nem como o sacerdote ou o levita que, por mais que observassem normas e rituais nunca tiveram conhecimento sobre Deus. Sacerdotes e levitas estavam dia após dia, um oferecendo sacríficos pelo povo e outro engajado na obra que envolvia o tabernáculo e posteriormente o Templo, mas nenhum deles, na parábola do bom samaritano, conhecia Deus, pois a Bíblia afirma categoricamente que, aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (1 João 4.8).
Há quem pense que Jesus era um homem extremista que vivia ao lado dos religiosos. Não, pelo contrário, Jesus sempre esteve entre pecadores, no intuito de resgatá-los. Penso que, certamente, hoje Jesus dificilmente entraria na casa d maioria de nós. Primeiro porque já somos resgatados, remidos, e segundo porque muitos de nós não passam de fariseus e saduceus... Ele certamente estaria entre drogados, entre os suicidas, pregando entre prostitutas e travestis, resgatando-os para o Reino! O que provavelmente seria motivo de escândalo para muitos.
Jesus absolve aquela mulher e ninguém mais ousa perturbá-la. Jesus despede-a e dar instruções para que tenha uma vida cristã verdadeira e com Deus em sinceridade.
Certa feita Ele disse que o contamina o homem não é o que entra, mas o que sai do homem, e como aqueles fariseus vivam contaminados com as palavras cheias de ódio e malícia que proferiam! Quem tem trave no olho vê tudo com defeito, vê todos errados, e se considera certo e detentor da verdade, mas Jesus disse: Não julgues para que não sejas julgado (Mateus 7.1; Tiago 4.12).
Ele mesmo disse que não veio para condenar, mas para que o mundo fosse salvo por Ele (João 12.47) e quantos de nós hoje, nos investimos, sem concurso algum, na função de magistrados espirituais decretando sentenças de morte e declarando quem está vivo ou morto hoje em nossas igrejas? Não foi para isto que fomos chamados, não! Definitivamente, não!
O adversário de Deus fez uma reunião e nela surgiu a seguinte a proposta para acabar com a igreja e seu trabalho evangelístico: Façamos com que eles vivam se acusando uns aos outros, adicionemos doses de divisão, inveja e calúnias entre eles, e assim, todos eles serão destruídos mutuamente, entre eles mesmos!
E esta estratégia está em pleno vigor, mas parece que ninguém enxerga, foram cegados. E se alguém falar, parecem não dar ouvidos, foram tornado surdos. Mas que Deus tenha misericórdia de nós e nos desperte para que não caiamos nesta estratégia terrível e maligna que contamina grande parte das igrejas hoje.
Escolha hoje, se quer fazer parte da cultura da vida ou da cultura da morte, matando seus irmãos e como disse Jesus aos fariseus, nem entrando no céu, nem deixando outros entrarem!
Lamentavelmente, posso afirmar sem receio de cometer erros que, há templos onde se mata mais do que se concede vida, não pela vontade de Jesus, mas porque Ele e Seu amor não tem espaço, nem são anunciados ao povo que, doente e nanicos, morrem, pelas feridas e pela fome, infelizmente. Vamos parar com isto!
Lamentavelmente, posso afirmar sem receio de cometer erros que, há templos onde se mata mais do que se concede vida, não pela vontade de Jesus, mas porque Ele e Seu amor não tem espaço, nem são anunciados ao povo que, doente e nanicos, morrem, pelas feridas e pela fome, infelizmente. Vamos parar com isto!
Você decide, a cultura da vida, com Jesus, ou a cultura da morte com os fariseus modernos?! Eu, porém, escolho a cultura da vida, embora tenha que enfrentar açoites e perseguições enquanto viver e tiver mãos para escrever e fôlego para falar o que Jesus mandar! Não sou melhor do que nenhum dos cristãos do passado e todos eles sofreram em razão do Evangelho. É privilégio ser perseguido e acusado injustamente, todo o tempo, por aqueles que, por inveja, tentam matar aqueles a quem Deus escolheu e levantou!
Jesus, Ele é vida! Veio dar vida, te chama à vida, e te quer vivo!
Com esperança e vida,
Diego Windsor.
Sábias suas palavras!Parabéns.
ResponderExcluirObrigado! Deus abençoe sua vida.
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