quarta-feira, 25 de maio de 2011

A CARTILHA DA DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA

Hoje no Brasil há uma grande polêmica envolvendo as escolas públicas. É que o Governo Federal, através do Ministério da Educação (MEC), decidiu distribuir nas escolas da rede pública do país uma cartilha intitulada de "Diversidade Sexual na Escola".

Consoante o MEC o objetivo da cartilha é acabar com o preconceito. Mas será que ensinar crianças tudo sobre sexo irá tão somente acabar com o preconceito ou irá torná-las exatamente igual às pessoas que são vítimas desse preconceito?

É sabido de todos que crianças aprendem e imitam tudo aquilo que veem as pessoas fazendo. Até certa idade, elas se espelham nos adultos, necessitando de alguém que lhes seja um modelo a quem possam seguir, um exemplo a ser seguido.

Se a partir das mais tenras idades as crianças começarem a aprender sobre essa diversidade sexual, elas irão crescer achando que podem tudo. Achando que todo tipo de prática sexual é natural, quando na verdade não é.

Hoje se diz que as práticas homossexuais são normais em virtude do silêncio dos que disso discordam e em virtude da influência exercida no mundo inteiro por homossexuais importantes, declarados ou não, dentre eles políticos, artistas, desportistas, intelectuais, acadêmicos, escritores, entre outros. Mas sabemos, todos nós, mesmo os que defendem e praticam tais coisas, que isso não é o natural. 

Subtraída a questão de natural ou não, pois cada um é livre para viver como bem entender, há ainda que se falar sobre os malefícios que poderão ser causados com a distribuição dessa cartilha. Ora, para que, falar sobre sexo a alunos menores de 12 (doze) anos. Digo 12 porque é essa a idade em que se passa "teoricamente" da infância para a adolescência. 

Crianças dessa idade não precisam saber sobre essas coisas. Elas tem algumas poucas dúvidas, que certamente devem ser tiradas pelos pais, mas de forma sábia, sem falar que essas dúvidas, provavelmente, não serão sobre práticas homossexuais e relacionadas. Parece-nos que o Governo deseja criar uma geração inteira de homossexuais e bissexuais. 

Que há diversidade sexual em nosso país, há. Mas não é preciso ensinar as crianças sobre ela. Criança está na fase de brincar, de ser criança. Não está na fase de aprender sobre sexo. Cada coisa a seu tempo! Se querem falar de diversidade sexual, abordem esse tema no ensino médio ou fundamental, pelo menos.

É importante ressaltar ainda que, ao distribuir essa cartilha, o próprio MEC está a praticar discriminação. Pois, porque os "não-heterossexuais" devem ter uma cartilha exclusiva para eles? Certamente aí há ou uma discriminação ou um privilégio.

Na cartilha, por exemplo, se diz coisas como "em que momento da história se decidiu que azul era cor de menino e rosa era cor de menina?" relativizando assim, todos os nossos conceitos. Entendo que a cor é questão de cultura e história mesmo, mas as demais coisas não. A heterossexualidade, por mais criticada que seja hoje pelos não-heteros, continua e sempre continuará a ser a regra. É instinto!

Cabe lembrar ainda que não se esgotam por aí as razões para que não seja distribuída essa cartilha, que parece mais um convite às práticas homossexuais do que mesmo uma cartilha para ensinar.

Se querem acabar com o preconceito, elaborem uma cartilha abrangente, universal, que tenha como foco a NÃO-DISCRIMINAÇÃO, mas em relação a tudo, e para ser distribuída a alunos do ensino fundamental e não da Rede Pública. Que fale sobre não-discriminação a negros, a pobres, a nordestinos*, a evangélicos, a muçulmanos, a estrangeiros, a gordos, a novatos, a interioranos, a ex-presidiários, bem como também aos homossexuais, explicando que discriminação não é legal. 

*São frequentes na história do Brasil o preconceito e a discriminação a nordestinos, o que se reflete constantemente no twitter. Sendo assim, porque não criam uma cartilha sobre a diversidade regional?

Essa cartilha sim, com foco na não-discriminação seria aceitável. Para combater discriminação não é necessário ensinar tudo sobre práticas homossexuais, vida de quem pratica, etc. Bastando dizer que cada pessoa é livre para determinar sua vida, de modo que ninguém deve interferir em suas escolhas, salvo os pais, enquanto os filhos estiverem sob seus tetos, pois é dever deles aconselhar e orientar seus filhos. Bem como dizer que não se deve excluir ninguém em razão de sua cor, origem, condição financeira, orientação sexual, etc. 

O alvo deve ser a NÃO-DISCRIMINAÇÃO em si, a não-discriminação contra quaisquer pessoas por quaisquer que sejam os motivos, pois cada ser humano possui dignidade pelo simples fato de existir. Essa cartilha sim, seria ideal. E, como dito, para ser distribuída, no mínimo, no ensino fundamental, e não no infantil, como pretendem hoje.

Mas uma cartilha que incute na mente, e não em qualquer mentes, mas na mente de crianças, tudo sobre práticas "não-heterossexuais" perdoem-me, mas não tem outra intenção, a não ser a de transformar todos os seus leitores em praticantes desse comportamento. É perfeitamente visível essa intenção, e ainda que para muitos, ainda esteja encoberta, para mim isso é de uma clareza solar.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A ERA DOS INTOCÁVEIS

Estamos em pleno século XXI, mas muitas vezes nós, humanos, agimos como se em outros séculos estivéssemos. Há coisas que não devem mudar com o tempo, óbvio. Mas coisas que representam avanços no bem-estar e modo de vida saudáveis das pessoas, coisas que representam a evolução do conhecimento e da inteligência devem ser benvindas. 

Observando a vida, percebi que há muitas coisas hoje, que fazemos em nome da inteligência, aceitando normas ditadas pelas pessoas, que não fazem sentido.

Por exemplo, quem disse que relógio se deve usar no braço esquerdo? Ou quem disse que normas de etiqueta são sempre as mesmas em todos os lugares? Isso são coisas inventadas por alguém, um ser humano igual a mim e a você. Talvez eu seja muito crítico mesmo, porque não aceito qualquer norma. Como por exemplo, a de não falar em primeira pessoa nesse meu texto. Mas o texto é meu, sou autor dele, e tenho que falar nele como se uma máquina fosse, sempre em terceira pessoa. Isso tudo são normas de pessoas com mais ou até mesmo menos conhecimento do que nós mesmos. Ou podem ser normas criadas numa convenção de pessoas, estudiosos de alguma área do conhecimento.

O que quero dizer é que vivemos numa época em que há tanto formalismo em algumas coisas, que acaba-se perdendo o sentido das coisas. E antes de me criticar por falar "coisa", saiba que esse é um termo técnico da área jurídica. 

Um exemplo disso, é que hoje ninguém pode chamar alguém de negro, pois está praticando injúria, ora que absurdo! Isso não é automático, varia da intenção de cada um. A palavra negro consta do dicionário e tem um significado, diz respeito àqueles que tem a pele muito pigmentada, escura, pele negra. E ainda tem a versão popular "nego". 

Uma pessoa não pode ser presa simplesmente por pronunciar tal termo. Trata-se de uma palavra designativa de uma característica pessoal. Não se trata, a priori, de um insulto, pois como disse, varia da intenção do falante. 

Observem que não estou aqui dizendo que você deve sair por aí chamando as pessoas de "negro" com intenção de insultar, ou de zombar, mas quero dizer que uma pessoa pode pronunciar normalmente esse termo, de forma normal em seu dia-a-dia, sem ter medo de ser punido por isso, pois trata-se de mais uma palavra de nosso dicionário. Agora se for pra falar de forma pejorativa, não fale. 

Outra situação interessante que observo é quando falo que alguém é gordo ou aleijado ou doente mental. As pessoas quase me matam por isso. É engraçado. A finalidade de não se falar esses termos na frente dos indivíduos que os detém é para não lhes ferir. Mas, por exemplo, para fazer com que outra pessoa identifique alguém, isso pode ser falado.

As palavras gordo, aleijado, doente e mental constam do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, constam dos dicionários, de modo que não há razão para seus usos serem proibidos. Se você não está na frente de uma pessoa gorda, mas precisa fazer alguém lembrar daquela pessoa, você pode dizer: "é aquele senhor, alto e gordo". Não há problemas nisso, ou poderá dizer: "ela age assim porque é doente mental" ou ainda "ele é aleijado". Porque essas palavras servem para isso, designar pessoas com essas características.

Apenas na frente delas, por uma questão de educação você deve dizer: "você, o senhor alto e forte que está aí, venha cá" ou "essa é Fulana, ela é uma pessoa especial" ou ainda "este é Beltrano, ele é portador de necessidades especiais locomotoras". 

Trata-se de conveniência, de eufemismos para amenizar o impacto da palavra. Mas para identificar tais pessoas na ausência delas não há problemas, ou até mesmo na frente delas, se você tem intimidade para isso, pois é simplesmente uma troca de "seis" por "meia-dúzia"!

Bom pessoal, é isso, só quis fazer essa rápida observação sobre essas situações. Seja esperto, seja inteligente, seja crítico, pense!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

RESULTADO EXAME DE ORDEM 2010.3

 RESULTADO DO EXAME DE ORDEM 2010.3


EM CAMPINA GRANDE, PARAÍBA:                                  
  • Adriane Ferraz Félix 
  • Alessandra Macedo Freire De Mesquita 
  • Alípio Bezerra De Melo Neto 
  • Ana Amélia Pereira 
    De Lucena 
  • Angélica Patrícia Dinoá Almeida 
  • Brunno Kléberson De Siqueira Ferreira
  • Caique Cirano Di Paula
  • Camila Carvalho Almeida De Medeiros
  • Diego Virginio De Souza Santos 
  • Edmilson Ewerton Ramos De Almeida
  • Efigênio 
    Cândido Júnior
  • Eric Silva De Oliveira
  • Fabio Almeida Silva
  • Fagner Dias Dos Santos
  • Felipe Daniel Alves Câmara

  • Felipe Mendes Torres
  • George Santana Pereira Carreiro
  • Guilherme Araújo Oliveira 
  • Guilherme Ferreira De 
    Miranda 
  • Iam Maul Meira De Vasconcelos 
  • Ítalo Barbosa Leôncio Pinheiro 
  • Izabela Oliveira Araújo 
  • Jéssyca 
    Melquíades De Araújo 
  • João Alfredo Aleixo De Melo 
  • Juliana Leite Da Costa 
  • Larissa De Oliveira Moura 
  • Larissa 
    Rodrigues Rasia 
  • Lívia Da Nóbrega Bernardo Sodré 
  • Marcel Augusto Brito Neves Pereira 
  • Melline Sousa Crispim 
  • Mirella Albuquerque Diniz 
  • Philippe Mangueira De Figueiredo 
  • Rachel Farias Batista Leite 
  • Rafael Marconi Dos Santos
  • Raissa Barbosa Assis 
  • Raissa Pereira De Araujo 
  • Roberta Stella Fernandes De Oliveira 
  • Romulo Cruz Britto Lyra
  • Simão Pedro Do Ó Porfirio 
  • Suénia Aureliano Barreto  
  • Talita Louise Teixeira Venancio
  • Tatiana Macedo Silva
  • Thainná Sobral Marques De Almeida 
  • Vinicius Lúcio De Andrade
  • Virgínia Cândida De Souza Gama Queiroz Teixeira De.
PARABÉNS A TODOS VOCÊS, NOVOS ADVOGADOS!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PL 122

O Projeto de Lei nº 122 do Senado Federal tem causado muita polêmica desde seu nascimento em 2006, mas sobretudo nesses últimos anos, devido à maior publicidade dada a questão.

Tal projeto visa acabar com o preconceito relativo a homossexuais, alterando para isso, a Lei nº 7.716, que trata de crimes resultantes de preconceito, o Código Penal e a Consolidação das Leis do Trabalho.

Sinteticamente falando, o Projeto visa punir com severidade todo tipo de discriminação a homossexuais e nesse sentido, já começa errado, porque discriminação e preconceito, apesar de serem usados como sinônimos pela maioria das pessoas, são coisas distintas, na prática. O preconceito se demonstra através das palavras. Já a discriminação é verificada através das atitudes.

A maior polêmica em torno desse projeto nem é, na verdade, o fato de haver um combate à discriminação a homossexuais, mas sim, ao fato de haverem punições incoerentes e absurdas aos demais cidadãos, pelo fato de serem discordantes de tal comportamento humano.

Todo cidadão, não importa sua cor, raça, origem, nacionalidade, etnia, aparência física, capacidade intelectual, merecem respeito. Todo ser humano é digno, e somente pelo fato de existir deve ser respeitado. Porém, não é pelo fato do dever de respeitarmos todos, que devemos concordar com as atitudes de todos.

O problema do PL 122, no entanto, é exatamente esse, de querer punir todos aqueles que, de alguma forma, manifestam-se contrários à conduta homossexual. Contudo, todos têm a garantia constitucional à liberdade de expressão, de modo que mesmo respeitando os direitos dos homossexuais, não se pode obrigar ninguém a aceitar uma opinião, nem forçar toda sociedade a ter uma opinião favorável ao modo de vida deles. 

O ser humano possui liberdade de consciência e de crença, o que implica dizer que é livre para pensar, ter ideias próprias, ser crítico, manifestar essas ideias e pensamentos, e ainda se comportar de acordo com suas ideias, opiniões e convicções.

Tanto é assim, que existe um instituto jurídico denominado de "escusa de consciência" que permite aos indivíduos deixarem de cumprir uma obrigação legal a todos impostas, se essa obrigação ofender suas convicções morais ou religiosas.

O PL 122 mostra-se claramente desnecessário, pois já existem diversos dispositivos legais que punem o preconceito, a discriminação, de forma geral, afirmando a desnecessidade dessa Lei, que demonstra ser completamente agressiva ao tratar em seu artigo 8º (oitavo) dos efeitos da condenação por um desses crimes. São punições civis, administrativas, penais, financeiras e tributárias, para acabar com a vida de qualquer pessoa.

Imagine alguém que é condenado pelo crime constante do artigo 7º do PL 122, que acrescenta o artigo 8º-A à Lei nº 7.716. Nesse artigo se proíbe que haja impedimento ou restrição da manifestação de afetividade de homossexuais em locais públicos ou privados abertos ao público. Sabe-se que há ambientes que, por sua natureza, são lugares onde não se permitem demonstrações públicas de afeto, como por exemplo, igrejas, colégios, instituições públicas, entres outros, mas, graças ao PL 122, caso um casal heterossexual esteja num desses ambientes, não poderá demonstrar afeto, o que é já de praxe, entretanto, um casal homossexual, acobertado e protegido por essa norma, poderia demonstrar afeto, e se fossem proibidos poderiam processar e "destruir" a vida daqueles que os impediram, através dos efeitos da condenação do crime praticado.

Outro aspecto interessante da lei diz respeito aos direitos trabalhistas. A PL 122 considera crime deixar de contratar alguém por levar em conta sua opção sexual. Considero errado também fazer esse tipo de acepção, quando se trata de trabalhos coletivos, sem nenhuma peculiaridade, pois todo ser humano é digno de poder trabalhar, porém, a polêmica cresce quando se trata de trabalhos específicos, com algumas peculiaridades.

Podemos exemplificar através de uma empregada doméstica. Ora, os pais têm todo o direito de escolherem quem lhes aprouver para estar dentro de suas casas, em contato com seus filhos. Eles podem decidir sobre as características de quem vão contratar. Não se trata de discriminação, mas de liberdade contratual. Ninguém pode ser obrigado a contratar um usuário de maconha, um ex-presidiário que cumpriu pena por pedofilia, ou um nazista. É muito óbvio que as pessoas procuram boas qualidades em quem querem contratar e observam as características boas ou ruins que os agrada ou não.

Assim, se um casal muçulmano, por exemplo, se recusar a contratar uma babá lésbica para cuidar de sua filha, isso também faz parte da liberdade que eles possuem de contratarem. Da mesma forma, como poderiam, por exemplo, se recusar a contratar uma babá cristã. Se assim não fosse, deveria haver leis que proibissem qualquer tipo de seleção em qualquer emprego.

Ninguém diminui intolerância ou violência se utilizando de mais intolerância ou violência, porque violência gera violência. Esse projeto poderá acabar com a amizade e bom relacionamento de muitas famílias, entre pais cristãos e filhos homossexuais, poderá destruir as amizades e certamente causará revolta na população.

Vale ressaltar ainda que para se diminuir a violência, seja contra negros, índios, homossexuais, cristãos, entre outros, o ideal é que se melhore a segurança pública. Até porque as pessoas que esse projeto atingirá não serão aqueles que saem por aí espalhando violência pelas cidades contra minorias, esses que fazem isso geralmente são jovens, sem valores morais, criados sem educação, sem "rédeas", muitas vezes pertencentes a grupos com ideologias intolerantes, como skinheads, entre outros.

Esse projeto atingirá pessoas comuns, pessoas de bens, seus parentes, seus amigos, seus conhecidos, cristãos e demais adeptos de outras religiões. Não são essas pessoas que saem por aí agredindo ninguém. Deviam criar uma lei que punisse quem agride fisicamente alguém em virtude de sua opção sexual. Aí sim, atingiriam os verdadeiros responsáveis por tais crimes. O que os religiosos fazem, unicamente, é confessar seu credo, suas crenças, o que é permitido constitucionalmente.

Com a aprovação de tal projeto, somada à eventual aprovação do casamento civil entre pessoas de mesmo sexo, os líderes religiosos seriam obrigados a realizar cerimônias entre homossexuais, contrariando seus dogmas, suas crenças, suas convicções morais e religiosas, o que ninguém pode ser obrigado a fazer, pois todos possuem liberdade de consciência e de crença, e de se comportar de acordo com tais pensamentos.

A resolução para isso é simples. Se já existem igrejas que realizam esse tipo de cerimônia, por que querer obrigar as outras que não concordam com isso a realizarem contra suas vontades? É como se um estudante de inglês, fosse fazer a matrícula num curso de espanhol, e depois querer obrigar a instituição a ensinar inglês só porque ele gosta de inglês. Absurdo não? A solução seria simplesmente ele se matricular no curso de inglês! Ora, se existem os dois cursos, por que procurar exatamente o que não ensina inglês para querer obrigá-lo a tal?

O mesmo raciocícnio pode ser aplciado em relação aos homossexuais. Por que querer obrigar as igrejas a celebrarem casamento homossexual, se já existem outras igrejas por aí, que já realizam esse tipo de casamento. É simples, casem-se nessas que já realizam tal casamento.

Na verdade, isso tudo me parece muito incoerente e esdrúxulo. Pois, se já existe proteção legal que engloba todo o alfabeto, porque criar legislação específica para proteger o "X"? É exatamente esse o caso do PL 122.

Se você observar, ninguém agrada a todos. De modo que todo tipo de Instituição, de grupos de pessoas são criticados por outras pessoas. Times são criticados, cristãos são criticados, o governo é criticado, estrangeiros são criticados, nacionais são criticados, artistas, cantores, esportistas são criticados, da mesma forma como os homossexuais são criticados.

Trata-se de opinião! Trata-se de pensamento! Não vão conseguir mudar o pensamento das pessoas jogando todo mundo em cadeias. Isso não irá acabar com o preconceito, com a discriminação, mas em sentido contrário, poderá criar mais revolta, mais raiva, mais intolerância ainda, vocês conseguem compreender?

Outro aspecto importante a se ressaltar é que homofobia é diferente de opinião contrária. Fobia diz respeito a medo mórbido, aversão, terror, pavor, ódio, rancor. E não isso que a maioria das pessoas sentem pelos homossexuais. Pelo contrário, são grupos pequenos de pessoas extremistas, radicais e violentas, como eram os antigos nazistas, que sentem esse tipo de sentimento. O que a maioria das pessoas têm, na verdade, é apenas um pensamento divergente, uma opinião contrária, ao discordar do comportamento homossexual.

A grande verdade é que nós, humanos, precisamos de mais respeito, de mais amor ao próximo, como Jesus nos ensina em sua Palavra. Cada pessoa é livre para decidir sobre sua vida, porque cada um dará conta de si mesmo, perante a sociedade, perante Deus. Por isso, o que se precisa é de mais tolerância de ambos os lados. Aqueles que não concordam com o homossexualismo continuem a expor seus pensamentos, sem insultar ninguém e sem agredir ninguém fisicamente. Aqueles que escolheram o homossexualismo, que vivam suas vidas, mas que não obriguem as pessoas a aceitar suas condutas.

Se houvesse mais compreensão e respeito mútuos, certamente, este planeta seria um lugar melhor, pois todos somos humanos, todos merecemos respeito, todos somos dignos, sem nenhuma exceção. Se os homossexuais respeitarem nossas opiniões, e nós respeitarmos as escolhas deles, certamente poderemos enfim viver em harmonia, tendo a certeza de que um dia, todos nós e cada um, daremos contas de nossas próprias vidas, individualmente, a Deus.

domingo, 15 de maio de 2011

ATEÍSMO OU REVOLTA?

O termo "ateu" deriva do grego atheos (a = ausência + theós = Deus) significando literalmente "sem Deus".

Mas será que todos aqueles que se intitulam ateus, o são realmente? Há muitas pessoas que se revoltam com Deus por não terem tido uma vida perfeita, nem como almejaram ou sonharam. São pessoas que são revoltadas com sua história, com acontecimentos de sua vida que, pensam elas, deviam ter sidos evitados por Deus.

Porém, Deus é educado e não age na vida das pessoas quando não é convidado a fazê-lo. Após o surgimento do pecado, o homem ficou distante de Deus, tendo-lhe sido aberta uma nova oportunidade de resgatar seu relacionamento com Deus através do sacrifício de único filho, Jesus, na cruz. 

Após o sacrifício de Jesus, todos aqueles que desejam reconciliar-se com Deus, o podem fazer, aceitando Jesus como Salvador de suas vidas. A partir daí Deus passa a agir e a interferir na vida destes, porque agora são seus filhos. 

Quando o ser humano ainda não está reconciliado com Deus, isto é, "de pazes feitas com Deus", sua vida sofre interferências do diabo e seus anjos, que veio a este mundo para roubar, matar e destruir. Assim, se você é revoltado com Deus por sua condição de vida ou situação em que se encontra, entenda que Deus é a única saída para sua vida.

No fundo todos acreditam em Deus, senão por que nas horas de grande aflição há inúmeros relatos de ateus que chamam por Deus? Na verdade há dois caminhos em sua frente: 'Você pode escolher viver a vida inteira reclamando, xingando e fazendo piadas sobre Deus, sobre Jesus' ou 'escolher ser Seu amigo, permitindo assim que Ele, a partir de hoje, passe a controlar sua vida, reescrevendo uma nova história para você. Uma história de transformação, de superação, de vitórias!

Entenda que passar o resto de sua vida reclamando das coisas que te sobrevieram em nada mudará seu futuro. Xingar Deus também não adianta nada, Ele não te escuta, nem se incomodará com isso. Você não irá atingi-Lo com isso, o máximo que acontecerá é você ser punido por suas palavras. Dê-se a si mesmo uma chance de ser feliz, de recomeçar! Você não pode mudar seu passado, mas pode decidir seu futuro! Se você der oportunidade a Deus de guiar sua vida, Ele tem poder de refazer um novo caminho para sua vida e nesse caminho tem flores, alegria e paz.

Ser ateu é negar a essência de Deus na vida humana. É negar os inúmeros acontecimentos sobrenaturais que acontecem todos os dias ao seu redor em diversos lugares. Não espere te acontecer uma tragédia ou algo ruim para poder ser compelido a acreditar em Deus esperando dEle um milagre. Deus é real. Deus existe. E pode te ajudar. Ele te ouve, te vê, te sonda e te conhece! Se dê a chance de recomeçar, seja feliz!

Que Deus te toque através deste texto e realize mudanças em sua vida. Deus abençoe você!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

PREÇO ABUSIVO DA INSCRIÇÃO NO EXAME DE ORDEM

Gostaria de mais uma vez aqui, externar meu repúdio ao preço abusivo da inscrição no Exame de Ordem, e o faço, creio, em nome de todos os estudantes e Bacharéis em Direito do Brasil.

O Exame de Ordem é uma espécie de vestibular para os formados em Direito poderem exercer a Advocacia. E nem sempre, a grande maioria, na verdade, não passa de primeira no Exame, razão pela qual havia três provas por ano, hoje, apenas duas.

Como sendo um Exame de Proficiência, isto é, um exame que visa medir a competência/capacidade de alguém para exercer uma profissão, essa taxa de inscrição deveria ser simbólica, apenas para cobrir os gastos com a realização do exame. Mas não é isso que tem acontecido.

Perdoem-me a sinceridade, mas a percepção geral que nós, estudantes temos a respeito disso é que trata-se mais de uma fonte de renda para a OAB do que mesmo uma mera taxa de inscrição.

Para se ter uma ideia do que estou falando saiba que a taxa de inscrição para concursos de Juízes, Promotores, Procuradores e Auditores não ultrapassam o valor de R$ 150,00. Como pode concursos dessa natureza terem suas taxas de inscrições nesse valor e o Exame de Ordem, que é um exame de proficiência, para testar a capacidade/competência de uma pessoa, conferindo-lhe o direito de exercer a profissão para a qual dedicou cinco anos de sua vida, ter um valor incoerente desses?

Outro fator a ser levado em consideração é a capacidade financeira daqueles que irão se submeter ao Exame de Ordem. Há Instituições de Ensino Superior públicas e privadas e consequentemente os alunos das IES privadas, presume-se, tenham melhores condições financeiras que os das públicas.

Por isso, assim como no vestibular há taxas diferenciadas para inscrição de alunos advindos da Rede Publica, os universitários advindos da Rede Pública também deveriam gozar desse privilégio, por uma questão de equidade, já que o Exame de Ordem não deixa de ser quase um "vestibular", sendo que somente para alunos e Bacharéis em Direito e com a finalidade de poderem exercer suas profissões.

Ora, o governo distribui bolsas através do Fies e do Prouni para ampliar o acesso aos cursos superiores, entretanto, aquele que cursam Direito, ao final do curso, muitas vezes, são barrados de poderem exercer a profissão por causa do Exame de Ordem, cujo preço da inscrição chega a ser absurdo.

Uma taxa de inscrição de R$ 200,00 é claramente um furto! Além disso, o Exame de Ordem ocorria três vezes ao ano, agora somente duas. Mas mesmo assim, a grande maioria dos alunos o fará mais de uma vez, conforme mostram as estatísticas. 

Por essas e outras razões defendo a diminuição imediata desse valor abusivo da inscrição no Exame de Ordem, sugerindo um "valor máximo" de R$ 100,00. E ainda, sugerindo, uma taxa diferenciada para alunos vindos da Rede Pública e bolsistas do Prouni, como, por exemplo, R$ 50,00.

Em síntese, meus argumentos. Em breve publicaremos uma postagem sobre a necessidade de reformulação no Exame de Ordem. Aguardem, continue acompanhado o blog. Abraços.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

VOCÊ CONHECE DEUS?


Você conhece a Deus? É triste admitir, mas a maioria dos religiosos atuais desconhecem a Deus, e não me refiro a outras religiões, mas ao próprio Cristianismo e mais especificamente aos evangélicos. Há uma grande diferença entre conhecer sobre Deus e conhecer Deus. Eu sei algumas poucas coisas sobre Kaká (jogador de futebol). Mas eu não conheço Kaká. Dessa mesma forma há um grande contingente de pessoas que afirmam conhecer Deus, mas na verdade, apenas conhecem 'sobre Ele'.

Deus é real! Nos primórdios da criação Deus visitava o homem "face a face". Seu relacionamento com Adão e Eva, antes de pecarem, era o mesmo relacionamento "real" e "visível" que temos hoje uns com os outros. Mas hoje as pessoas acreditam em Deus, apenas como um ser distante e abstrato. Quando, na verdade Ele continua sendo o mesmo Deus de antigamente, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e será eternamente.

O pecado afastou o homem de Deus. Mas Deus, mesmo assim, foi tão amoroso e misericordioso que foi capaz de enviar seu filho, sendo igualmente Deus, a saber, Jesus, para descer a esta Terra e viver entre nós, passando por tudo que nós estamos sujeitos a passar. Tudo isso foi para resgatar, reatar, o relacionamento dEle conosco, e ainda assim, somos tão maus que o rejeitamos, preferimos, muitas vezes, a maldade, as coisas que trazem alegria passageira e nos distanciam de Deus. As coisas que agradam nossos corpos, mas destroem nossos espíritos. Pobres humanos!

Há muitas pessoas que se revoltam, por acharem que Deus deve fazer com que suas vidas sejam perfeitas. E, quando descobrem que suas vidas vão de mal a pior, resolvem culpar Deus por isso, e se tornam atéias. Deus tem que ser convidado a habitar e controlar sua vida para que possa escrever sua história. Mas a história que Ele escreve não livre de lutas, de provações, porque Deus prova o ser humano, assim como o ser humano prova o ouro. Há lutas e provações, mas as vitórias são sempre maiores. E só em saber que Deus está do seu lado, todo temor, toda incerteza se dissipa. 

Vivemos em uma época de muito "oba-oba" onda as pessoas procuram pelas bençãos de Deus, sem, contudo, querer se submeter à vontade de Deus para suas vidas, nem aos seus ensinamentos. As pessoas pensam que podem determinar tudo em suas vidas e acontecerá. Sabemos que não é assim, senão todos os humanos já teriam "virado" cristãos e determinavam sucesso e todo mundo viveria num paraíso. Quem determina tudo é Deus! O poder é dEle, o querer é dEle e a soberania é dEle!

Há tanta gente que fala em Deus hoje, mas porque há tão poucas que O conhecem verdadeiramente? Porque as pessoas não acreditam mais no Deus que servem. Não buscam conhecê-Lo. Por que os cristãos do Oriente Médio e países asiáticos, frequentemente tem experiências sobrenaturais com Deus, enquanto nós os cristãos livres, não-perseguidos, não? Porque o sofrimento leva-nos a chegar mais próximos e sermos mais íntimos de Deus. Quando não há ajuda, quando não há socorro, apenas Deus pode entrar em cena.

O sofrimento e a perseguição os aproxima mais de Deus. Eles não podem contar com seus parentes, amigos, vizinhos ou governo. Por isso Deus age. Assim como agia no passado, Deus pode agir hoje. Deus livrou Daniel na cova dos leões, livrou Hananias, Misael e Azarias na fornalha de fogo ardente e também livra os cristãos perseguidos, primeiro porque Eles tem convicção do Deus que eles servem, que é o mesmo que nós servimos, do qual somos também filhos. 

Outro segredo é a oração. A oração é uma conversa com Deus. Assim como conversamos com quem gostamos, deveríamos conversar mais com Deus, natural e frequentemente. Mas, a maioria dos cristãos hoje não é ensinada sobre a importância da oração. Todo relacionamento imprescinde de comunicação. E é essa comunicação que tem sido ausente em nossos dias. A oração tem poder. Através da oração da igreja, um anjo apareceu a Pedro e o livrou da prisão. Isso ainda pode ocorrer hoje, com aqueles que possuem um relacionamento verdadeiro e íntimo com Deus.

Deus te ama, te vê, te ouve, te sonda e te conhece, melhor até do que você mesmo. Deus, Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade habita nesse planeta e vive naqueles que O amam, que O conhecem. Se você deseja relacionar-se com Deus e ter intimidade com Ele de tal modo a ouvir sua voz, sentir sua presença, o segredo está em orar com fervor e perseverança.

Assim como os cristãos perseguidos tem experiências de aparições de anjos, de serem por Eles auxiliados, de ouvir a voz de Deus e sentir Sua presença, você também pode ter essas experiências, basta ter sede de conhecer a Deus, acreditar que Ele é real e buscar conhecê-lo cada vez de forma mais íntima, através de Sua palavra, a Bíblia Sagrada, e através da oração, a comunicação com Ele. Deus é mais real do que até mesmo as pessoas que vejo em minha frente. Lembre-se disso: DEUS É REAL!

domingo, 1 de maio de 2011

TIPOS DE AMOR

Quando falamos em amor sempre imaginamos aquela pessoa amada, por quem somos apaixonados, amantes. Mas, a palavra amor, na verdade, apesar de ter um só significado difere no que diz respeito aos seus destinatários.

Existem quatro tipos de amor, a saber:

AMOR ÁGAPE: É o amor vertical, entre Deus e os homens.

AMOR PHILEO: É o amor horizontal, entre pessoas afetas umas às outras, trata-se do amor entre amigos.

AMOR EROS: É o amor horizontal, de cunho sexual, relacionado ao casal, ao homem e a mulher, ao casamento.


AMOR STORGE: Também trata-se de amor horizontal, entre os parentes, familiares, entre pais e filhos, entre irmãos.


A Excelência Suprema do Amor!

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


(I Coríntios 13. 1 - 7.)

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